sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Secretário afirma que não há erros na prestação de contas e diz que houve falha na interpretação do documento

O secretário de Finanças do município de Apodi, Railton Diógenes, esclareceu nesta sexta-feira (17) a acusação feita pelo vereador Gilvan Alves sobre a prestação de contas dos valores remanejados nos primeiros nove meses do ano. Railton afirma que não há erros e acredita que houve falha na interpretação do documento por parte do vereador.

De acordo com a denúncia, Gilvan teria solicitado um balanço dos valores que foram remanejados do orçamento durante o ano de 2017 e recebido um documento com o valor de cerca de R$ 6,2 milhões. Esta prestação, no entanto, não foi aceita pelo vereador porque estava sem assinaturas do secretário ou contador.

Ainda conforme o vereador, a Prefeitura reenviou algumas semanas depois um segundo relatório onde apresentava o montante reduzido de aproximadamente R$ 6.096.000,00. Ele se disse surpreso, porque houve uma grande diferença nos valores dos dois relatórios, e disse que ia levar o caso ao Ministério Público.

No entanto, o secretário Railton explicou que houve uma má interpretação dos números. No primeiro relatório, enviado no começo de setembro, constava apenas os valores das suplementações, uma vez que o mês de setembro ainda não havia chegado ao fim. Já no segundo relatório, foram enviadas as informações completas dos noves meses, com as suplementações e as reduções.

Para o secretário, o vereador errou ao analisar os dados. “Ao invés dele comparar os dois valores das suplementações, ele comparou a suplementação do primeiro relatório com as reduções do segundo”, explicou Railton.

A prova do erro de interpretação está nos próprios números. Quando somados, os valores das reduções se iguala ao valor apresentado por Gilvan Alves como sendo das suplementações: R$ 6.096.394,94.

“Está evidente que o vereador errou na análise, mas isso é normal do ser humano. O que não se pode é sair acusando e dizendo que a gestão está prestando informações falsas”, concluiu o secretário Railton Diógenes.

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