A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o governador Robinson Faria (PSD), em processo que apura desvio de recursos da Assembleia Legislativa. A denúncia deriva das operações Dama de Espadas e Anteros, que levou para cadeia assessores e ex-assessores de Robinson (VEJA AQUI).
A denúncia que está no gabinete do ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda vai passar pela apreciação da Corte Especial. Não há data prevista para isso.
Se a denúncia for aceita, o governador se tornará réu.
Além do governador, foram denunciados os servidores Magaly Cristina da Silva e Adelson Freitas dos Reis, o popular “Zé Bonitinho”, todos da confiança de Robinson, e que foram presos na Operação Anteros, detonada pela Polícia Federal no dia 15 de agosto.
Na operação, Robinson foi alvo de mandados de busca e apreensão.
A operação Anteros apurou supostas manobras ilegais por parte de Robinson Faria e de servidores do governo potiguar para impedir investigações sobre os desvios na Assembleia Legislativa
Os dois são suspeitos de tentar comprar o silêncio da ex-procuradora da assembleia, Rita das Mercês, a mando do governador. O objetivo seria impedir que ela firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPRN)para denunciar os desvios de recursos, mas a ex-procuradora não cedeu e firmou acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF).
Rita e seu filho, Gustavo Villarroel, são listados como testemunhas na denúncia oferecida.
Ritinha, como é conhecida a ex-procuradora da AL, presa em agosto de 2015 na operação Dama de Espadas, contou em delação que o governador Robinson recebia cerca de R$ 100 mil por mês, entre os anos de 2006 a 2010, através de contratações de servidores fantasmas das Assembleia Legislativa.
Fonte: G1 RN/Via Jornal De Fato.
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